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Dando tudo o que tenho

Francie Khalaf por Francie Khalaf Necessidades adicionais

Francie Khalaf

Francie Khalaf

Sou mulher e mãe de dois filhos com paralisia cerebral. Acredito em fazer limonada a partir de limões

Dando tudo o que tenho

Quando fomos informados da infeção de Sawyer, com 2 semanas de idade, foi-nos dada a decisão de fazer uma cirurgia e tomar todas as medidas para salvar a vida ou não.

Decidimos que, desde que ele nos mostre que vai lutar, lutaremos ao seu lado.

O Sawyer continua a lutar com tudo o que enfrenta.

Por sua vez, nós continuámos a lutar por ele.

Para nós, é importante lutarmos muito por tudo o que ele merece e que o possa beneficiar.

Encontrámos os melhores médicos para ele, os melhores terapeutas para ele e o melhor equipamento para ele.

Comprámos e treinámos o seu cão de serviço para aliviar a ansiedade durante as consultas, recuperar medicamentos e alertar para convulsões.

Não tem sido um caminho fácil, mas sei que o Sawyer é melhor por tudo o que lutámos para que ele tivesse.

Tornou-se facilmente o meu trabalho a tempo inteiro pesquisar o melhor tratamento e o que lhe dará a melhor oportunidade de prosperar.

É um trabalho a tempo inteiro.

Passo todos os dias a planear o nosso horário e a pensar no que é preciso fazer.

Todos os dias estou a treinar o seu cão de serviço, a contactar médicos ou a marcar consultas com especialistas.

Por vezes é difícil compreender a situação de alguém.

É difícil andar um quilómetro na pele deles.

Por muito que eu queira que o Sawyer seja apenas uma criança, ele precisa de cuidados a tempo inteiro e ter aquele apoio extra de uma enfermagem nocturna ou de um cão de serviço não só é bom para ele como é extremamente importante para a minha sanidade mental.

Tenho um pequeno alívio quando a enfermeira do meu filho está a trabalhar.

Tenho alguém que o conhece igualmente bem do ponto de vista médico para trocar ideias.

Quando houver uma emergência, poderei contar com o Gryff (o cão do Sawyer) para me ir buscar medicamentos ou, com sorte, pedir ajuda.

Se eu quiser sair de casa e fazer algo para mim quando o meu marido está a trabalhar, posso fazê-lo sabendo que ele está seguro.

A enfermagem não é uma muleta, é uma tábua de salvação.

Quando falo com os pais sobre a amamentação, lembro-lhes que não se trata de admitir a derrota, mas sim de dar o tempo necessário para recarregar as baterias como mãe.

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