Feliz aniversário cirúrgico, meu rapaz

Carolyn Voisey
Mãe de um rapazinho incrível, trabalho a tempo inteiro no ensino superior e tenho o meu próprio pequeno negócio como designer/criadora de jóias. Não g...

Há um mês, escrevi sobre a cirurgia à coluna do Dude e o impacto que teve. É evidente que a primeira coisa que quis escrever em outubro foi sobre a mesma cirurgia. Fico verdadeiramente impressionado por ter sido há apenas um ano. Um ano inteiro desde que eu e o Sr. V. entregámos o nosso menino aos seus dois cirurgiões, e um dos adoráveis membros da equipa cirúrgica me apertou suavemente o ombro e prometeu cuidar dele da melhor maneira possível (até então, eu tinha conseguido aguentar. Não será surpresa para ninguém, caro leitor, que eu me tenha desmoronado nessa altura).
Um dia na sala de operações. Três dias para o tirar completamente da anestesia/sedação. Seis meses para curar completamente a ferida.
E valeu absolutamente a pena.
Muitos outros pais estão na mesma situação em que nós estávamos há um ano. Embora existam diferentes formas de escoliose, a escoliose neuromuscular tende a ser progressiva. O que significa que, quando se tem um filho como o meu, a perspetiva desta cirurgia paira sobre nós como a Espada de Damasco.
Aprendemos muito nos meses que antecederam a cirurgia. O processo de nos prepararmos a nós e ao Dude para a operação começou, na verdade, 6 meses antes; como ele é alimentado com uma dieta mista, elaborámos um plano com a dietética e os cirurgiões para garantir que ele pudesse ter a sua dieta mista através da PEG, como é normal, assim que pudesse voltar a alimentar-se.
Sim, mesmo na UCIP (fazíamos as suas refeições em casa e alimentávamo-lo nós próprios).
Tínhamos um plano com os seus consultores para o internar na enfermaria duas semanas antes da cirurgia para antibióticos intravenosos intensivos e fisioterapia, para garantir que os seus pulmões estavam o mais saudáveis possível antes de ser operado.
E fizemos a ligação entre as equipas do nosso hospital pediátrico local e do Alder Hey para garantir que o VNS era desligado no momento em que ele entrava na sala de operações e era ligado novamente assim que saía.
Se eu pudesse partilhar algumas palavras de sabedoria com outros pais que enfrentam a mesma cirurgia, seria o seguinte: tenha fé no seu filho e na sua equipa médica. Ao ouvir as possíveis complicações fiquei absolutamente aterrorizada, mas o Dude foi absolutamente claro ao dizer que QUERIA esta cirurgia.
Sabíamos que era a altura certa. E, desde a cirurgia, o meu fantástico filho tem vindo a crescer cada vez mais. Enviamos amor e esperança a todos os que precisam.